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Textos extraídos do Apêndice B do livro A CORRIDA PARA SALVAR O MUNDO de Sid Roth

Cronologicamente, Shavuot (Pentecostes), a Festa das Semanas, é a próxima festa no calendário original judaico (Lv.23:15-22). Este evento ocorre cinqüenta dias após a Festa das Primícias. Juntamente com outras ofertas, dois pães com fermento são apresentados a Deus. Deuteronômio 16:9-17 mostra que, embora esta festa esteja associada à colheita, foi idealizada para nos lembrar que um dia fomos escravos no Egito, antes de Deus nos libertar.

Conforme a nossa tradição foi se desenvolvendo, Shavuot tornou-se a festa da entrega da Lei. Evidentemente os rabinos concluíram, através de cálculos, que a entrega da Lei no Monte Sinai, ocorreu naquele dia. Os judeus tradicionais lêem o livro de Rute na sinagoga neste dia e ocasionalmente referem-se a Shavuot como Atzeret shel Pesach, “a conclusão da Páscoa”. O significado messiânico existe em abundância nesta festa. Da perspectiva de Deus, o período da grande “colheita” – quando um grande número de judeus e então gentios vierem a ter um relacionamento pessoal com Ele – foi iniciado no Shavuot depois da ressurreição de Yeshua (Atos 2:40-43). Os dois pães (impuros) de Shavuot pode, portanto, simbolizar judeus e gentios “apresentados” a Deus e agora fazendo parte de Sua “família”.

O ensino do apóstolo Paulo sobre nossa condição anterior de escravos do pecado (Rm.6-8) certamente é similar à lembrança de Shavuot de que outrora fomos escravos no Egito. Deus nos libertou da escravidão do pecado colocando o Seu Espírito em nós para nos capacitar a viver como Ele pretendia (Rm.8:1-4). Deus colocou o Seu Espírito (Ruach HaKodesh) visivelmente nos seguidores de Yeshua naquele importante Shavuot há séculos atrás (Atos 2:4).

Tecnicamente, o trabalho de expiação não estava completo a menos que a natureza pecaminosa do homem (yetzer bara, “inclinação para o mal) tivesse sido resolvida e o poder para dominá-la tivesse sido dado. A vinda do Ruach HaKodesh serviu como conclusão da Páscoa (Atzeret shel Pesach), a conclusão da nossa redenção, no sentido que através do Espírito, Deus nos dá o poder que precisamos para dominar nossa tendência para o mal. O próprio Yeshua mostrou isto em João 16:7: “Se eu não for, o Conselheiro [Ruach HaKodesh] não virá para vocês; mas se eu for [isto é, “primícias”, Sua ressurreição], eu o enviarei” (NVI). (Shavuot, a conclusão dos cinqüenta dias das primícias, ocorre durante a semana da Páscoa.)

Shavuot também possui outro significado messiânico. Deus falou sobre um tempo quando Ele escreveria Sua Lei em nossos corações (Jr.31:32-33). Ezequiel 36:25-27 menciona Ele colocando o Ruach em nossos corações neste mesmo contexto. Então Deus associa o recebimento do Ruach com o colocar Sua Lei em nossos corações. Qual época mais apropriada para colocar Seu Espírito visivelmente em Seu povo, do que em Shavuot, a festa da entrega da Lei! Observe que Ezequiel relaciona o derramar do Ruach com aspersão de água sobre nós. Os judeus marroquinos possuem um antigo costume que eles realizam em Shavuot. Eles aspergem água uns nos outros!
Isto se tornou em mais um símbolo que o Shavuot retrata Deus como visivelmente colocando o Ruach nos seguidores de Yeshua.