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Saiba Mais
-Autores:
Kay Silberling, Ph.D., Editor
Daniel Juster, Th.D.
David Sedaca, M.A.

[Traduzido por Ruth Julieta]

UM PEQUENO RESUMO DE “O ERRO EFRAIMITA”

Uma tese de posicionamento publicada pela Aliança dos Judeus Messiânicos da América em conjunto com a União das Congregações Judaico-Messiânicas.

Introdução

Um movimento alternadamente conhecido como “Efraimita”, “Restauração de Israel”, “Israel - Duas Alianças” ou “Duas Casas” recentemente tem progredido em algumas áreas entre ardentes cristãos sionistas. Os proponentes deste movimento argumentam que os membros “nascidos de novo” do segmento da igreja cristã são, de fato, os atuais descendentes sangüíneos dos ancestrais israelitas que foram exilados quando da invasão assíria de Israel em 722 a.C.

Entre os principais porta-vozes do movimento estão Batya Wootten e Marshall, a.k.a. Moshe Koniuchowsky.

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ANÁLISE

Método Lógico e Exegético

Batya Wootten e Moshe Koniuchowsky edificaram sua teologia da igreja, como o Israel físico, em uma tipológica e gramaticalmente suspeita leitura das histórias bíblicas dos patriarcas e da queda do Reino do Norte de Israel 722 a.C.

Começando com os patriarcas, Wootten argumenta que a promessa de Jacó a Efraim em Gênesis 48:19 predisse a transformação de Efraim/Israel em gentios. Wootten alega que toda vez que a palavra hebraica goy, é empregada, é uma referência a um gentio ou a uma nação gentia.

Isto está incorreto. Na Bíblia hebraica e nos escritos dos apóstolos, enquanto a palavra goy (Português: povo, nação; Grego: ethnos) pode se referir a uma nação gentia, ela pode facilmente se referir à nação de Israel. O termo é usado para se referir a Israel ou ao povo judeu em Êxodo 19:6; Dt 32:28 cf. 32:45; Josué 10:12-13; Is 1:4; 26:2; Jr 31:36, Sf 2:9. Observe especialmente Jr 31:36: “Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência [lit. “semente”] de Israel de ser uma nação (goy) diante de mim para sempre.” Nos Escritos Apostólicos gregos, a palavra ethnos refere-se ao povo judeu em Lc 7:5; 23:2; Jo 11:48-52; 18:35; At 10:22; 24:2,10,17; 26:4; 28:19; 1 Co 10:18; Fp 3:5. Portanto, o primeiro argumento, que goy ou goyim sempre é traduzido como gentio ou gentios está obviamente incorreto.

Por causa deste erro, Wootten e Koniuchowsky argumentam que todas as bênçãos prometidas aos descendentes físicos de Abraão e José são, na verdade, bênçãos prometidas aos gentios. Mas, porque esta premissa está errada (de que goy sempre significa gentio), a conclusão também está errada.

Pó da Terra

Outro grande pilar deste ensinamento é que o Israel social e histórico, como é tradicionalmente distingüido, possivelmente não pode cumprir as promessas de multiplicidade física que seja igual a “areia do mar”, “o pó da terra” ou as “estrelas do céu”. Uma leitura tão super-literalista destas frases, a qual rege o senso da interpretação deles, ignora o registro escriturístico. Pois 2 Cr 1:9 diz claramente que o povo sobre o qual o rei Salomão reinava [Israel] era “um povo numeroso como o pó da terra”. Is 10:22 também refere-se ao povo de Israel sendo “como a areia do mar” em número. Reconhecer as hipérboles na Bíblia não significa “espiritualizar” as promessas como Wootten e Koniuchowsky argumentam. É uma questão de estar instruído sobre as convenções retóricas usadas pelos escritores bíblicos.

Universos Paralelos

O fundamental para as alegações de Wootten e Koniuchowsky é uma visão suspeita da história. Wootten argumenta que as tribos israelitas do norte, que foram levadas cativas pela Assíria em 722 a.C. foram “nunca mais... chamadas judias [itálico dela]”. Para ela, o exílio do Reino do Norte transformou automaticamente aquele povo em gentio.

Wootten e Koniuchowsky esperam estabelecer que os súditos do ex-Reino do Norte não poderiam possivelmente ser chamados de judeus, após o período pós-exílico em diante. Se forem bem sucedidos, então eles esperam responder a questão de como D-us pôde permitir que 10 das 12 tribos do povo de D-us fossem aniquiladas. A resposta óbvia para isto é que D-us não pode permitir tal coisa! Então eles esperam demonstrar que estas “tribos perdidas” são de fato cristãos – que elas não estão totalmente perdidas, mas têm esperado por este movimento profético final para revelar sua verdadeira natureza. Como Wootten afirma: “D-us permitiu que elas ficassem perdidas entre as nações. Ele permitiu que elas se tornassem – Israel gentílico [itálico dela].”

Wootten tenta fazer uma forte distinção entre o Judá pós-exílico e Israel citando Jeremias quando diz: “a casa de Israel e a casa de Judá” (Jr 11:10). Baseada nesta citação, ela alega que as duas “casas” eram distintas. Na verdade, enquanto há casos reais nos quais Efraim e Judá são referidos separadamente, as Escrituras comumente usam os termos “Efraim” e “Judá”, ou “Israel” e “Judá”, juntos, empregando os dois termos como um paralelismo – uma maneira poética de falar sinonimamente dos dois grupos. Portanto, quando o salmista diz: “D-us é conhecido em Judá; Seu nome é grande em Israel”, a intenção não é diferenciar Israel e Judá, mas igualá-los.

"Todo Israel”

Apesar dos argumentos deles, a Bíblia nos conta que muitos dos súditos do Reino do Norte reuniram-se ao Reino do Sul ambos antes e depois de seus povos serem exilados. Com base nisto, as Escrituras fazem a declaração de que os judeus hoje representam “todo Israel”. O termo, “Israel Gentílico”, usado por Wootten, é um oxymoron (paradoxismo?) em termos do mundo bíblico de idéias.

Jeremias 30:10 dirige-se aos judeus exilados (cf. Jr 29:1, 30-31) e chama-os de “Jacó” e “Israel”. Jeremias 31:17-20 relata que Efraim se arrependeu (tempo passado) e descreve Efraim lamentando-se pelos seus próprios atos. Esdras 2:70 fala sobre o retorno dos exilados “...habitaram nas suas cidades; como também todo o Israel”. Zacarias dirigiu-se aos mesmos medos-persas que retornaram como “Ó casa de Judá e ó casa de Israel” (8:13; cf. 8:15) e os distingüiu do povo das nações (Zc 8:23).
Portanto, não é correto argumentar que as referências ao Judá pós-exílico são unicamente a Judá e não se aplicam a Israel.

Aqueles que retornaram do exílio referem-se a eles mesmos tanto como judeus e como o povo de Israel porque eles firmaram o reino teocrático de D-us centralizado em Jerusalém, a capital dos ex-reinos do Israel unido e, mais tarde, Judá (Yehudah).

Portanto a frase “o povo judeu” tornou-se o título para todos de Israel. O termo judeu abarcou todos aqueles que foram levados cativos no tempo do exílio na Babilônia, tanto ex-israelitas e judaítas, “o remanescente de Israel” (Jr 31:7. Cf. Jr 50:33; Ne 12:47; Dn 9:11; Lm 2:5). No tempo em que o livro de Ester foi escrito, o termo judeu, derivado de Judá, poderia referir-se a alguém da tribo de Benjamim (Et 2:5). No livro apócrifo grego de Tobias 11:17, numa clara referência aos exílios assírios, declara: “Daquele dia em diante houve regozijo entre todos os judeus que se encontravam em Nínive”.

Esta designação tornou-se tão difundida que durante o período helenístico, o termo judeu identificava todos aqueles que fizeram parte das ex-tribos que se encontravam na diáspora e aqueles que afirmavam um determinado sistema religioso. O argumento de Wootten, de que os israelitas do norte nunca “foram chamados de judeus” é falso.

Israel na Era Apostólica

Os Escritos Apostólicos refletem o uso helenístico. Em Atos, Pedro refere-se aos membros da sua platéia judaica como “toda a casa de Israel” (At 2:36; cf. 4:10; 5:21; 10:36; 21:28). Em Atos 13:24, João proclama seu batismo de arrependimento “a todo o povo de Israel”. Sua platéia era consistida de judeus. Em Atos 26:7, Paulo refere-se à esperança de “nossas doze tribos” com nenhuma referência a Efraim. Lucas 2:36 menciona Ana como sendo da tribo de Aser. Paulo declara-se, ele mesmo, como membro da tribo de Benjamim (Rm 11:1; Fp 3:5). No entanto, alguns membros de tribos não-judaicas ainda mantêm uma memória de suas filiações tribais originais. Yeshua declara que seus discípulos irão sentar-se nos doze tronos julgando as doze tribos de Israel (Mt 19:28; Lc 22:30). A função deles aqui é de representantes de todas as doze tribos.

Na verdade, os Escritos Apostólicos não fazem qualquer menção ao ajuntamento dos efraimitas perdidos. Pelo contrário, eles retratam a inclusão de gentios como um novum, um movimento inesperado na história da redenção, chegando até a presente era final da redenção de D-us.

Em Romanos 11:7-14, Paulo declara que a salvação veio aos gentios para deixar Israel com ciúmes. Se os crentes gentios são Israel, então como pode Israel deixar Israel com ciúmes? Observe que enquanto Paulo faz uma clara distinção por todos os seus escritos entre gentios e judeus, ele refere-se a Israel e ao povo judeu alternadamente.

A mensagem efraimita enfraquece o grande poder das declarações dos Escritos Apostólicos.

Ela tenta mudar a mensagem de esperança e conforto para todos os povos desconsiderando sua herança, desconsiderando sua posição na vida, transformando-a em racista e num plano de salvação baseado na raça, para aqueles com as linhagens sanguíneas apropriadas.

Quem é Israel?

Wootten e Koniuchowsky dão uma evidência contraditória sobre como todos os crentes cristãos, através da história, poderiam ser fisicamente descendentes de Israel. Outras vezes eles admitem que possa realmente existir “talvez alguns gentios verdadeiros” entre os crentes. Ou eles denominam os seguidores crentes de Yeshua “uma outra facção do judaísmo”, sem nenhuma explicação de como eles possam ser uma facção do judaísmo e não judeus!

Mais adiante Wootten confunde as coisas declarando que os gentios se tornaram efraimitas só no momento quando eles se tornaram “enxertados” na oliveira de Israel e não antes disso. Desta forma nós vemos rústicas contradições no esforço de explicar como não-judeus cristãos hoje podem ser descendentes naturais de antepassados israelitas.

E a genealogia?
Será estatisticamente possível que cada um, na terra, seja descendente de um homem? Só se ninguém além de Abraão tivesse tido descendentes que sobreviveram – fazendo Abraão o “novo Adão”. Intuitivamente reconhecendo a falha neste argumento, Wootten desesperadamente tenta outro ângulo, argumentando que os seguidores de Yeshua, hoje, embora considerados gentios, são na verdade, descendentes físicos daqueles primitivos crentes judeus e samaritanos. Assim, os descendentes de judeus, que não são efraimitas, de acordo com a própria definição de Wootten, têm, de alguma forma, se tornado efraimita. Isto não é só inerentemente contraditório como é estatística e historicamente insustentável.

Finalmente, como poderemos ver, Wootten e Koniuchowsky alegam que estes descendentes são encontrados principalmente no Oeste. Contudo, se alguém seguir esta lógica, se algum cristão hoje puder alegar ser descendente físico dos primitivos seguidores judeus de Yeshua, deveriam ser cristãos descendentes dos norte-africanos, sírios e palestinos, todos povos não-brancos. No entanto, veremos que Wootten e Koniuchowsky enfocam suas esperanças principalmente no povo branco, reservando somente ameaças de aniquilação para os palestinos e outros desta região.

Finalmente, Wootten e Koniuchowsky protestam repetidamente que seus argumentos à herança israelita são físicos e não espirituais. No entanto, as bases para seus argumentos são muitas vezes totalmente subjetivas – quando “você sabe em seu conhecedor”, como argumenta Wootten. Ela não pode ter os dois ao mesmo tempo. Ou é físico ou é espiritual. Wootten faz ambas controvérsias, mas finalmente ela rejeita o ângulo espiritual e baseia seus argumentos em alegações com bases físicas e raciais.

Esta pseudo-genealogia que Wootten e Koniuchowsky criaram é uma genealogia desesperada e planejada – uma que existe se você “a conhece” em seu coração. Isto difere drasticamente dos grupos de parentesco do Israel sócio-histórico, o qual tem repartido memórias públicas que são sustentadas por uma rica história de literatura, arqueologia e evidência epigráfica.

Paralelos do Anglo-Israelismo e Teoria Racial

De onde vieram estas idéias de Wootten e Koniuchowsky? As fontes que eles dão são poucas. Koniuchowsky cita Yair Davidy como uma fonte principal, mas atribui a ele poucas citações específicas. Nem ele, nem Wootten, faz qualquer menção de suas fontes ou da dependência de Davidy de uma outra fonte provável, os escritos produzidos durante e depois do movimento do século XVIII chamado Anglo-Israelismo ou Israelismo Britânico. E é por uma boa razão que estas fontes não são mencionadas tanto quanto são populares em alguns grupos anti-semitas americanos pelas suas reivindicações raciais e pró-brancos em ser Israel. Wootten e Koniuchowsky fazem as mesmas reivindicações raciais e pró-brancos.

Alistarei vários paralelos que vão contra seus argumentos. Ambos os grupos (Anglo-Israelitas e Efraimitas) construíram suas teorias na mitológica estória das dez “tribos perdidas” do Reino do Norte. Ambos os grupos puseram uma grande confiança em etimologias suspeitas e elaboradas de palavras inglesas baseadas no hebraico. Ambos os grupos reivindicam um status superior de “primogênitura” supondo ser descendentes de Efraim. Ambos compartilham uma hostilidade inata contra o Catolicismo Romano e o Judaísmo. Ambos proclamam que o ensinamento que eles propõem é um “mistério” revelado somente através de seus professores. Ambos argumentam que as tribos perdidas migraram para áreas onde eles eventualmente se tornaram conhecidos como Saxões.
Ambos os grupos fazem menção da nobreza dos Anglo-Saxões como evidência para sua bíblica herança israelita.

Supremacia Branca

O que tem de mais preocupante sobre as teorias Anglo-Israelita e as “Duas Casas” é o elemento racial encontrado em ambos. Ambos focalizam-se principalmente na “raça” anglo-saxônica. Wootten utiliza outros termos raciais tais como: “linhagem israelita”. A preocupação dela é a “dissolução da linhagem”. Ela se refere aos judeus hoje como “judeus biológicos”.

Contudo, o relacionamento entre D-us e Israel não é racial. O povo sócio-histórico de Israel nunca reivindicou prioridade racial como a base para a aliança de relacionamento com D-us. A identidade judaica está baseada, não em deliberações raciais, mas numa memória compartilhada comum e em escolha.

A mesma exegese, as mesmas etimologias elaboradas, as mesmas histórias construídas, o mesmo foco racial branco anglo-saxônico, os mesmos argumentos contra a igreja e os judeus – os paralelos são inconfundíveis e inegáveis. Wootten e Koniuchowsky construíram suas “Duas Casas” na mutável areia da teologia Anglo-Israelita. As preocupações que isto traz para os judeus; sejam messiânicos, rabínicos ou seculares e para os cristãos não-judeus são evidentes.

Elementos Anti-Judaicos na Teologia das “Duas Casas”

Com certeza Wootten e Koniuchowsky não são anti-judeus declarados. Mas suas palavras freqüentemente ecoam e possuem o mesmo efeito daquelas das pessoas que odeiam os judeus. No entanto, apesar do fato de que Koniuchowsky afirmar ser judeu (nós não verificamos isto), e apesar de seus vigorosos protestos, há mesmo um grau muito grande de retórica anti-judaica em seus argumentos e nos argumentos de Wootten. Seguindo o que tem se tornado um típico motivo entre as críticas cristãs aos judeus, Wootten acusa os judeus messiânicos de “sentimentos de superioridade”, por crerem que eles são “Duas Vezes Escolhidos” e por terem um “orgulho racial falso”.

A causa dos “judeus cegos”, um padrão de postura da retórica dos cristãos anti-judeus, também se encontra lá. Wootten declara: “Eles não podem ouvir. Eles não podem ver. Até que o Senhor tire o véu...” Ela repreende os judeus, exigindo que eles “têm que aceitar” o ponto de vista dela. Wootten e Koniuchowsky exigem que a visão para o Judaísmo Messiânico hoje seja ajustada. Wootten argumenta que só quando os judeus seguirem o ensinamento dela é que eles serão obedientes a Deus, “pois só então”, ela promete, “vocês serão o que o Pai os chamou para serem...”

Com uma ironia que Koniuchowsky parece estar desapercebido, ele se refere à sua solução para o problema do relacionamento entre cristãos e judeus como “a solução bíblica final”. Nós não necessitamos de uma outra “solução final”. O povo judeu mal sobreviveu da última. Nisto, Wootten e Koniuchowsky, em seus magníficos argumentos para terem resolvido o assunto do orgulho racial, simplesmente trocaram um velho argumento racial com um novo. Para eles, raça e “linhagem” é o fator determinante.

Perigos do Movimento

As palavras de Wootten e Koniuchowsky trazem à tona a mais alta preocupação quanto às imagens que eles constroem para o futuro. Juntamente com seus argumentos em ser o Israel físico, eles esperam um dia dominar 10/12 do território das antigas fronteiras das tribos de Israel. Eles criam um “inimigo” que inclui judeus que agora vivem em regiões uma vez ocupadas pelos antigos grupos tribais, as quais, eles afirmam, agora pertencem aos efraimitas. Para os palestinos, eles esperam erradicação total. Nas páginas dos escritos tanto de Koniuchowsky quanto de Wootten encontram-se uma forte suposição, às vezes declarada implicitamente, outras vezes explicitamente, que a terra pertence a eles (juntamente com o povo judeu, cuja porção, eles argumentam, deveria ser limitada a 2/12 do território de Israel). Para os proponentes das “Duas Casas”, a terra de Israel é “a terra deles”.

Aqui, novamente, “tal pai tal filho”. Tradicionalmente, o pensamento Anglo-Israelita também tem incluído uma expectativa de que a terra seria deles como o Israel físico. Isto nos traz à memória as Cruzadas dos 11º ao 13º séculos que também, baseadas nos argumentos de serem descendentes de Israel, buscaram o seu “legítimo lugar” como habitantes da terra através de conquista e batalha.

Conclusão

A posição da I.M.J.A. é que o movimento efraimita ou “Duas Casas” é um erro pelas seguintes razões:

  1. Uma defeituosa, não garantida e perigosa interpretação das Escrituras.
  2. Lógica inconsistente e contradições.
  3. Teologia racista baseada em argumentos racistas.
  4. Teologia que funciona como super-facciosismo.
  5. Descrições de Israel historicamente errôneas.
  6. Argumentos falsos, perigosos e militantes à terra, que ameaça a estabilidade do atual Estado de Israel.