
Sobre o Shabat
Por Rosh Gilberto Branco
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É curioso como nos últimos tempos tem surgido tanta polêmica sobre o sétimo dia da semana.
No contexto judaico parece que nunca houve problema com o tema, pois desde que a Torá foi instituída através de Moisés, o shabat é algo natural, faz parte da sua cultura a quase três mil e quinhentos anos.
Mas no contexto gentílico, esse tema tem levantado várias questões.
Vamos agora lembrar de alguns pontos da nossa história.
Sabemos que toda mensagem sobre o Messias de Israel começou a ser
proclamada primeiro entre os judeus, e sendo assim nada mudou em relação aos
costumes judaicos, tudo o que era vivido de acordo com a Torá não mudou nada,
todos os serviços das congregações messiânicas eram aos sábados, e assim foi
levado ao mundo pelo ministério dos apóstolos e todos os discípulos dos
discípulos do nosso Messias, geração após geração.
Alguns séculos depois, algumas coisas mudaram, o número de gentios tornou-se
maior do que o número de judeus e também certos costumes sofreram influência
dessa cultura gentílica. Entre esses costumes, o sábado perdeu importância para
o domingo.
Foi no dia 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso no calendário romano, mas que na verdade não tinha o propósito específico de ter uma conotação que se referisse nem ao judaísmo e nem ao cristianismo, mas com fins civis, nessa época ainda chamado de “dies solis”.
Não iremos entrar no mérito dessa decisão, isso fica para um estudo mais voltado para a história. De qualquer forma, a partir dessa data o cristianismo acatou essa data e assim influenciou o calendário dali para frente sendo então chamado de “dies dominĭcus”.
Assim tem sido desde o Século IV até os nossos dias.
Quase dezessete séculos se passaram e o domingo ainda é o dia de culto do cristianismo, e milhões de pessoas tem crido na mesma mensagem do Messias que era anunciada desde o primeiro século da nossa era, e todos creram que foram salvos pelo sangue de Yeshua e morreram firmes nessa promessa sem sequer associar essa salvação ao dia de guarda, seja sábado ou domingo. Estariam eles equivocados e depois de mortos descobriram que estavam perdidos? Eu não creio nisso.
Mas hoje em dia, vemos pessoas pregando a mesma coisa que os primeiros discípulos viram conforme registrado em;
Alguns homens desceram da Judéia para Antioquia e passaram a ensinar aos irmãos: "Se vocês não forem circuncidados conforme o costume ensinado por Moisés, não poderão ser salvos". Atos 15:1
Aí estão incluindo;
- Se não guardarem o Shabat não serão salvos.
- Se não guardarem o kashrut não serão salvos.
- Se não celebrarem as festas como devem ser, estarão fora da comunhão.
O que aconteceu?
Isso levou Paulo e Barnabé a uma grande contenda e discussão com eles. Assim, Paulo e Barnabé foram designados, juntamente com outros, para irem a Jerusalém tratar dessa questão com os apóstolos e com os presbíteros. Atos 15:2
Interessante, “alguns homens”, que não eram dos discípulos que conviveram com o Messias, contendiam com Shaul (Paulo) e Barnabé, ambos eram considerados apóstolos, mas que não eram dos doze, assim ficou cada grupo defendendo a sua posição, até que fossem consultadas pessoas “mais qualificadas”. E em Jerusalém a questão foi definida.
Contudo, um grupo semelhante àquele tem se levantado desde o Século XIX pelo Movimento Millerita agitando o meio teológico protestante e que por outras vias tem se manifestado por influências messiânicas da mesma forma confundindo muitos evangélicos pelo mundo.
Mas o tema do nosso estudo é especificamente tratar de forma clara sobre o que realmente é o sétimo dia da semana.
Sem também entrar na questão da formação dos calendários, seja o judaico ou o gregoriano aceito universalmente, vamos retroceder até o primeiro texto da Torá onde o sétimo dia é citado pela primeira vez.
No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.
Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação. Gênesis 2:2,3
Muitos querem afirmar que baseado neste texto o Eterno estabeleceu a guarda do shabat, mas, é isso mesmo?
Como fica a interpretação de texto?
Para começar, ainda não existia um calendário estabelecido por uma nação, a criação do primeiro calendário foi algo que se estima tenha ocorrido por volta de 2.700 AEC na Mesopotâmia. Então não era de se esperar que os primeiros humanos tivessem uma contagem de tempo que pudessem estabelecer quando cairia um shabat.
A expressão sétimo dia não é novamente citada até o capítulo 12 do livro de Êxodo, e mesmo assim se referindo ao tempo de duração da celebração do Pessach, e o shabat só é estabelecido em Êxodo 16.23;
No sexto dia recolheram o dobro: dois jarros para cada pessoa; e os líderes da comunidade foram contar isso a Moisés, que lhes explicou: "Foi isto que o Senhor ordenou: ‘Amanhã será dia de descanso, shabat consagrado ao Senhor. Assem e cozinhem o que quiserem. Guardem o que sobrar até a manhã seguinte’ ". Êxodo 16:22,23
A primeira experiência que o povo de Israel teve para conhecer o shabat foi na colheita do maná.
Então convenhamos, desde Adão, Enoque, passando por Noé, Abraão, Isaque, Jacó e todo o povo que morou no Egito, ninguém sabia que deveriam celebrar o shabat, porque o Eterno não disse nada para eles sobre o assunto. Considerando esta análise, concluímos que não procede a afirmativa de que o shabat foi instituído em Gênesis 2.
Agora, voltando para o livro de Êxodo, vejamos o contexto da instituição do shabat.
Vamos então ver as palavras usadas até agora;
יום השביעי – Yom hashevyi – Sétimo dia usado nas primeiras alusões ao período de uma semana ou sete dias corridos.
שבת־קדש – Shabat kodesh – Sendo que shabat vem da raiz da palavra shabaton que significa descanso, então podemos chamar de santo descanso.
Em Gênesis 2.2-3 o Eterno parou o trabalho da criação e se deleitou nele, shabat. Ficou marcado então o sétimo dia.
Em Êxodo 16.25 o shabat foi sancionado como descanso do Eterno;
"Comam-no hoje", disse Moisés, "pois hoje é o shabat do Senhor. Hoje, vocês não o encontrarão no terreno.
Durante seis dias vocês podem recolhê-lo, mas, no sétimo dia, o shabat, nada acharão. " Êxodo 16:25,26
O povo hebreu começou a aprender a respeitar as ordens do Eterno paulatinamente.
Primeiro, colher o maná em dobro no sexto dia e nada no sétimo.
Vejam que o Senhor lhes deu o shabat; e por isso, no sexto dia, ele lhes dá pão para dois dias. No sétimo dia, fiquem todos onde estiverem; ninguém deve sair".
Então o povo descansou no sétimo dia. Êxodo 16:29,30
Estavam aprendendo.
A Torá ainda não havia sido entregue.
Três meses depois, eles chegam no Sinai, e então o shabat se torna mandamento.
"Lembra-te do dia do shabat, para santificá-lo.
Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o shabat dedicado ao Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Êxodo 20:8-10
Aqui uma ordem exclusiva dada aos filhos de Israel.
Quem deveria obedecer? Os hebreus, e no futuro todos os que viessem a morar dentro de suas fronteiras, “os estrangeiros que morarem em tuas cidades”. O mandamento não é extensivo às nações, ou seja, é um pacto com Israel.
E mais um detalhe, não está associado a uma crença, o estrangeiro não precisa aderir à religião dos hebreus, basta morar entre eles e terão o direito de guardar o shabat, ou seja, poderão descansar no sétimo dia.
Devemos também observar que o fato dos servos e estrangeiros terem esse direito não fazia com que se tornassem judeus, senão poderíamos estender esse conceito aos seus animais, mas sabemos que não é assim.
Agora só no capítulo 31 se fala sobre o shabat de novo, e nesse caso se reforça uma aliança;
"Diga aos israelitas que guardem os meus shabatot. Isso será um sinal entre mim e vocês, geração após geração, a fim de que saibam que eu sou o Senhor, que os santifica. Êxodo 31:13
Os israelitas terão que guardar o shabat, eles e os seus descendentes, como uma aliança perpétua.
Isso será um sinal perpétuo entre mim e os israelitas, pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, e no sétimo dia ele não trabalhou e descansou". Êxodo 31:16,17
Agora, no fim do encontro de Moisés com o Eterno no Sinai e ao receber as tábuas da Torá, um detalhe pouco comentado é que o shabat é um sinal distintivo dos israelitas, como também o é a circuncisão, só que neste caso não é uma aliança exclusiva aos homens.
É curioso como muitas pessoas gentias querem se colocar debaixo de uma condição que é exclusiva como aliança aos hebreus, e querem a todo custo serem reconhecidas como israelitas, descendentes de Jacó. É algo sem propósito.
Querendo ou não, toda essa instrução (Torá) é direcionada primariamente aos israelitas;
"Faço com vocês uma aliança", disse o Eterno. "Diante de todo o seu povo farei maravilhas jamais realizadas na presença de nenhum outro povo do mundo. O povo no meio do qual você habita verá a obra maravilhosa que eu, o Eterno, farei.
Obedeça às ordens que hoje lhe dou. Expulsarei de diante de você os amorreus, os cananeus, os hititas, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Êxodo 34:10,11
Bem, que eu saiba, Ele não fez alianças de expulsar essas nações para nenhum outro povo na história da humanidade, só para os judeus.
E segue uma série de outras instruções que também são exclusivas aos israelitas neste mesmo capítulo.
Posteriormente, veremos que a palavra shabat não é exclusiva para o sétimo dia da semana, mas também é aplicável a outros dias festivos que poderiam cair em qualquer outro dia da semana.
"Este é um decreto perpétuo para vocês: No décimo dia do
sétimo mês vocês se humilharão a si mesmos e não poderão realizar trabalho
algum, nem o natural da terra, nem o estrangeiro residente.
Porquanto nesse dia se fará propiciação por vocês, para purificá-los. Então,
perante o Senhor, vocês estarão puros de todos os seus pecados.
Este lhes será um shabat de descanso, quando vocês se humilharão; é um decreto perpétuo. Levítico 16:29-31
O Yom Kipur é um shabat e não cai necessariamente no sétimo dia da semana.
"Assim, começando no décimo quinto dia do sétimo mês, depois de terem colhido o que a terra produziu, comemorem a festa do Senhor durante sete dias; o primeiro dia e também o oitavo serão shabatot. Levítico 23:39
O primeiro e o último dia de Sukot também são shabatot.
E assim, todo texto em que encontramos a expressão; “não realizem trabalho algum” se refere a um shabat.
O shabat não ficou sem explicação;
Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é um shabat para o Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu nem teu filho ou filha, nem o teu servo ou serva, nem o teu boi, teu jumento ou qualquer dos teus animais, nem o estrangeiro que estiver em tua propriedade; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu.
Lembra-te de que foste escravo no Egito e que o Senhor, o teu Deus, te tirou de lá com mão poderosa e com braço forte. Por isso o Senhor, o teu Deus, te ordenou que guardes o dia de shabat. Deuteronômio 5:13-15
Aqui está o motivo do Eterno determinar o shabat para o povo hebreu, eles foram obrigados a observar o shabat para que houvesse descanso para todos, assim os servos não trabalhariam sem descanso porque eles tinham que lembrar que a escravidão foi tirada deles no Egito.
Entre outras coisas, o shabat serviria para os hebreus também como justiça social.
Agora vamos para o Brit Chadashá.
Todo messiânico sabe que Yeshua enfatizou e ensinou tudo o que é indispensável da Torá, na verdade Ele nunca ensinou nada que não estivesse fundamentado no que foi mostrado a Moisés, e sabe também que Ele mesmo disse que não veio abolir a Torá, mas cumprir.
Também sabemos que Yeshua cumpriu tudo o que era obrigação de um israelita, desde a infância até a vida adulta.
Como adulto e principalmente durante o seu ministério, Ele nunca colocou os seus pés fora de Israel, viveu diariamente tudo o que era da cultura hebraica.
Ele cumpria o shabat? Certamente, em Israel todos eram obrigados a cumprir.
Yeshua ensinou como um judeu deveria viver de acordo com os preceitos da Torá?
Bem, isso era a função dos rabinos, dos levitas e dos sacerdotes.
Então porque Ele reunia multidões para prenderem sobre a Torá?
Porque Ele ensinava o que os demais não ensinavam, a finalidade da Torá.
Quando Ele disse à multidão;
"Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés.
Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Mateus 23:2,3
Estava deixando claro que Ele não precisava ensinar o que já era ensinado aos israelitas sobre como serem israelitas, Ele agora iria ensinar o que esses mestres não viviam e que era muito mais importante do que o que eles estavam ensinado a tanto tempo. Para ficar mais esclarecido sobre como Yeshua via esses “mestres”, leia o capítulo todo da referência citada acima e veja que Ele não se referia de forma muito elogiosa a eles.
Yeshua veio para ser uma bênção para todos os judeus, e também para toda a humanidade. Assim, podemos observar que Ele nunca se referiu a esses tópicos tão caros aos judaizantes como shabat, kashrut, festas e tradições.
As únicas referências que Yeshua fez ao shabat foi ao exemplificar algumas de suas parábolas, às regras do kashrut somente para denunciar abusos, às festas estando presente e sobre as tradições, isso então Ele afrontou as que eram desprovidas de fundamentação da Torá.
Toda a ênfase do ensino de Yeshua como rabi, foi no que diz respeito à atitude pessoal de cada ouvinte sobre como deveriam ver a si próprios como pessoas que valorizavam o espiritual e as pessoas que viviam secularmente, independentemente de serem israelitas ou não.
Yeshua tocou em temas como pecado, redenção e vida eterna, isso foi o que o diferenciou de todos os outros “mestres”.
Então, podemos perguntar, qual era a importância que Yeshua dava ao shabat?
Ora, é simples, a mesma que Moisés apresentou ao povo no Sinai, todo israelita deve obedecer.
E os gentios?
Como citamos no início deste estudo, o shabat tornou-se algo também natural aos primeiros gentios que aderiram à fé messiânica dos primeiros séculos. Ao receberem Yeshua também recebiam a Torá e copiavam a vida dos discípulos de Yeshua que eram judeus, era tão natural que ninguém discutia sobre isso, os gentios eram minoria entre os judeus messiânicos, então nada mais natural do que viver como os seus irmãos na fé.
O shabat não era ponto doutrinário, porque o que importava era o sacrifício do Messias no madeiro e a transformação de vida alcançada pelo poder do Ruach haKodesh que se celebrava principalmente aos sábados, mas não exclusivamente.
Com o passar do tempo, o grande número de gentios que aderiu a Yeshua exigiu uma mudança na visão dos primeiros líderes do messianismo de então. Começaram a surgir judeus que não viam com bons olhos os gentios no seu meio, que criam no mesmo Deus, mas viviam de forma diferente e quiseram então exigir deles que cumprissem tudo o que era exigido dos israelitas, e como Shaul e outros não entendiam assim, começou a polêmica que acabou em Jerusalém para decisão final. Isso foi descrito em Atos 15.
Sem segundas intenções, ficou definitivamente decidido assim;
Soubemos que alguns saíram de nosso meio, sem nossa autorização, e os perturbaram, transtornando suas mentes com o que disseram.
Assim, concordamos todos em escolher alguns homens e enviá-los a vocês com nossos amados irmãos Paulo e Barnabé, homens que têm arriscado a vida pelo nome de nosso Senhor Yeshua o Messias.
Portanto, estamos enviando Judas e Silas para confirmarem verbalmente o que estamos escrevendo.
Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias:
Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem.
Uma vez despedidos, os homens desceram para Antioquia, onde reuniram a igreja e entregaram a carta.
Os irmãos a leram e se alegraram com a sua animadora mensagem. Atos 15:24-31
Observem que foi uma decisão definitiva e doutrinária, nada de algo provisório ou temporário.
Nas quatro Bessorot (Evangelhos) Yeshua nunca instruiu sobre o shabat a seus discípulos, a exceção foi quando disse aos fariseus que não é errado curar no shabat, e também o texto de Marcos que define bem a sua posição;
E então lhes disse: "O shabat foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do shabat.
Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do shabat". Marcos 2:27,28
Apesar de alguns quererem fugir do significado original deste texto com interpretações pessoais, a verdade é que algumas pessoas até mesmo idolatram o shabat desvirtuando o seu significado original de acordo com a Torá.
Nas cartas doutrinárias do Brit Hadashá a única que cita o shabat é a carta de Shaul aos Colossenses;
Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de shabat. Colossenses 2:16
E o ensino de Shaul, o fariseu messiânico, é justamente isso, se são gentios, sejam livres para cumprir ou não as alianças do Eterno com os israelitas.
Já em Romanos, Shaul detalha bem o assunto;
Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais.
Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou.
Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está de pé ou cai. E ficará de pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar.
Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente.
Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus. Romanos 14:2-6
Recomendo que leia todo o capítulo.
Vemos que está claro o texto inspirado pelo Ruach, quem entender isso não ficará criticando os que pensam diferente, se todos estes pontos são apenas adornos da doutrina principal da Torá que é;
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. João 3:16-18
Portanto, quem não recebe Yeshua como Salvador, de nada vale guardar o shabat, comer kasher, celebrar festas, valorizar os “sábios” do passado, preservar tradições, nada disso irá justificar os seus pecados.
Viva conforme a sua consciência.
Que ninguém os julgue por isso, nem julgue os outros por suas opiniões.
Lembre-se, o shabat pode ser uma forma de você honrar a Deus, e isso é uma coisa boa, mas não é obrigatório ao gentio e nem implica em salvação ou condenação.
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